quinta-feira, 5 de novembro de 2009

PROJETO UNIGEA



Unidade Geradora de Energia e Alimentos
MENTOR: Marcelo Guimarães Mello



O sistema UNIGEA (Unidade Geradora de Energia e Alimentos) é a implantação de uma MICROUSINA de baixo custo e de alto valor agregado para que microdestilarias e pequenos alambiques produzam além da cachaça, o açúcar mascavo, a rapadura, o melado, o adubo orgânico, o biofertilizante para recuperar áreas degradadas, gere energia e também o álcool combustível, sem poluição e nem degradação do meio ambiente, e ainda alimentação do gado e diminuição do desmatamento.
A operação de todo o sistema é muito simples, podendo ser efetuada por qualquer trabalhador rural, após simples treinamento.
Somente no Brasil, mais de 80% da produção de automóveis já podem ser abastecidos com álcool e gasolina, o mercado esta em plena expansão e deve se manter assim por muito tempo. Muitos países estão se rendendo ao álcool como o melhor e mais limpo combustível automotivo em substituição a gasolina.
O Brasil tem a melhor tecnologia do mundo em plantio de cana, produção de álcool e distribuição deste combustível. Com este projeto esta tecnologia e seus benefícios também chegariam ao pequeno produtor rural.
Também vale ressaltar que o álcool é uma energia limpa e renovável, além de substituir o petróleo em todos os seus produtos (alcoolquímica), pertence a cadeia de energia proveniente da biomassa, o que aumenta o interesse de muitos países em produzi-lo ou importá-lo. O protocolo de Kyoto considera o álcool uma das melhores fontes de energia alternativa.
A implantação do sistema UNIGEA poderá interferir de maneira positiva na área rural brasileira, pois viabilizará a geração de trabalho e renda nas pequenas propriedades que vivem da agricultura familiar.
Somente em Minas Gerais, milhares de pequenas propriedades estão a beira de falência, sem ter ou saber o que produzir, por motivos financeiros, climáticos, desânimo dos produtores e, principalmente, falta de informação.
A partir da implantação da tecnologia proposta, será disponibilizada uma solução para que propriedades já produtoras de cachaça possam adquirir apenas a coluna de retificação para também produzir álcool combustível.
Com seis hectares de cana, um produtor ou um grupo de pequenos agricultores, poderão produzir até 200 litros de álcool/dia, gerando emprego e renda para as famílias. Nesse sentido identificamos o desenvolvimento da referida proposta como de importância estratégica para o país, pois é preferível que muitos pequenos produtores produzam energia do que apenas alguns grandes produzam a mesma energia.
Com muitos pequenos agricultores produzindo em pequenas áreas, o meio ambiente é contemplado no sentido de barrar as monoculturas extensivas, com sua utilização massiva de agrotóxicos e adubos nitrogenados, diminuir o desmatamento em função do consumo de lenha para uso doméstico e recuperação de áreas degradadas e implementação da agropecuária orgânica pela utilização de adubos orgânicos.
Esse ciclo desencadeia a melhoria da qualidade das terras e tende a aumentar a produtividade, pois uma propriedade que produzia apenas leite e agros, poderá produzir também o álcool e adubo orgânico de forma mais eficiente e barata. Vale ressaltar também que o pequeno produtor, principalmente no norte de Minas Gerais, já está muito familiarizado com o setor de leite e cachaça sendo a retirada de leite e os equipamentos de alambique como fornalha, dorna e moenda, de seu pleno conhecimento e utilização.
A melhor tecnologia do mundo para esta evolução do país foi obtida ao longo de 30 anos, com a implantação do Proálcool, o maior e melhor programa de substituição de combustível fóssil do mundo, até hoje insuperável. Mas devemos ficar alertas, pois a tecnologia é desenvolvida dia a dia alimentada pelas pesquisas, que hoje ocorre em todo mundo, e podemos ser superados a qualquer momento.

RESULTADOS ESPERADOS

Dentre os resultados esperados com a implantação desse projeto estão:

  • Melhoria no processo de produção de álcool em microdestilarias instaladas em pequenas propriedades rurais;
  • Fixação do produtor rural em sua propriedade;
  • Geração de renda para pequenas famílias que vivem da agricultura a partir da produção do álcool, cachaça, rapadura, melado, açúcar mascavo, adubo orgânico, biogás etc.;
  • Fabricação de produtos caseiros, compotas, frutas desidratadas (calor do vaporizador), queijo etc.;
  • Melhoria da sua propriedade, na recuperação de áreas degradadas com o adubo orgânico ou o biofertilizante;
  • Melhoria da alimentação utilizando o adubo orgânico ou o biofertilizante em sua própria horta e consequentemente melhorando a sua saúde e de sua família.
  • Melhoria da qualidade de vida do produtor, pois, adquire dignidade e segurança ao trabalhar e produzir vários produtos em sua propriedade.   

O.B.S.:

  • Este projeto não utiliza produtos químicos, não agride o meio ambiente, e é sustentável, pois seu ciclo é fechado aproveitando-se todos os resíduos e não gerando sobras ou desperdícios.
  • O sistema básico funciona na Fazenda Jardim, a mais de 5 anos, na cidade de Mateus Leme a 75 km de Belo Horizonte.
  • Suas possibilidades não se esgotam aqui, pois interage com a realidade brasileira,  temos terra, clima, homem e domínio da tecnologia.
  • Gera trabalho, alimento e energia, elementos fundamentais para o desenvolvimento de uma nação, privilégio de um país tropical.
  • Esta é a proposta deste projeto.
  • É o BRASIL crescendo de baixo para cima.
  • É a nova era da BIOMASSA.

Contatos:
CARLOS A.R. FERRAZ.
Fone: (31) 25153622 / (31) 91590422

   


Um comentário:

Fernanda Signorini disse...

Acho que o desenvolvimento do mundo se firma em novas idéias e projetos que são efetivos e que garantem uma produção auto sustentável, e o UNIGEA é sem dúvida um desses. Achei interessante também um projeto chamado CAS Condomínio Auto sustentável. Vale apena dar uma olhada, está no site da ONG Ecosustentável. O site é esse http://www.ecosustentavel.org.br/condominio.asp

Abraço a todos!